O deputado federal Dr. Luizinho, líder do PP na Câmara, foi o convidado da live de Os Três Poderes desta sexta, 19, que agora começa em novo horário: às 12h. Os desencontros do governo Lula com os parlamentares, gerando ruídos que dificultam a aprovação de pautas decisivas para a gestão petista, foi um dos temas do programa da semana. Reportagem de capa da edição mostra como embates internos por poder, projetos desalinhados e sinais ambíguos do presidente criam instabilidade e confusão nos bastidores de Brasília — uma orquestra desafinada.
Questionado sobre as queixas do presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre a articulação do governo, o deputado confirmou que “tem problema” e que “cabe ao presidente Lula tentar reorganizar essa relação entre o ministro Alexandre Padilha e o presidente Arthur Lira”. “Existe um problema colocado, mas cabe ao presidente da República reconstruir. É atribuição dele”, afirmou.
Dr. Luizinho também rasgou elogios ao atual líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães, e disse ter “dificuldade de enxergar uma pessoa tão habilidosa para lidar com os problemas do governo na Câmara” quanto o colega. Sobre Guimarães poder substituir Padilha no posto de ministro das Relações Institucionais, o líder do PP tergiversou e ressaltou que qualquer mudança no governo cabe ao presidente Lula.
“Nós do Congresso não podemos fazer qualquer tipo de interferência entre os Poderes. Não estamos aqui pra escalar ministro ou pra criticar ministro”, disse. “Quem tem que ajeitar sua casa é o próprio governo. Nossa obrigação não é essa, nossa obrigação é de convivência harmônica em prol do brasil”, acrescentou o deputado.
A live tem apresentação do editor Ricardo Ferraz e comentários dos colunistas Matheus Leitão, Robson Bonin e Marcela Rahal.
Na pauta do programa, também será debatido o efeito de um relatório do Comitê Judiciário da Câmara dos Estados Unidos, divulgado na noite de quarta-feira 17, que afirmou que o Brasil levou a cabo uma “campanha de censura” à rede social X, antigo Twitter, e que o governo brasileiro justificou seus atos em nome da luta contra o “discurso de ódio” e a “subversão da ordem”. O comitê é liderado por políticos do Partido Republicano.