Conselho de Ética abre processo de cassação contra Chiquinho Brazão

CasaNotícias

Conselho de Ética abre processo de cassação contra Chiquinho Brazão

Pedágio em rodovias no litoral de SP terá pagamento automático: saiba como vai ser
Prisão de Chiquinho Brazão: saiba como votaram os deputados que concorrerão à presidência da Câmara
O lado sombrio do rock: documentários expõem Rolling Stones, The Black Keys e The Libertines; veja onde assistir

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou nesta quarta-feira, 10, o processo que pode levar à cassação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), indicado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

A representação é de autoria do PSOL, partido de Marielle, e havia sido apresentada à Mesa Diretora da Câmara em 27 de março. O processo foi instaurado, mas ainda não conta com relator designado. Três deputados podem assumir a relatoria do caso: Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos-RR).

Eles foram sorteados para uma lista tríplice a partir da qual o presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), nomeará o relator.

Conselho de Ética abre processo contra Chiquinho Brazão, indicado como mandante da execução de Marielle Franco, em 2018 Foto: Wilton Junior/Estadão

O Regimento da Casa não permite que o processo de cassação seja relatado por um deputado do mesmo estado, bloco parlamentar ou partido do representado. O PSOL também estava excluído do sorteio, por ser o autor da representação.

Por mais que Chiquinho Brazão esteja sem partido, Lomanto Júnior disse que excluiu os deputados do União Brasil do sorteio. A legenda expulsou Chiquinho na noite de domingo, 24 de março, horas após a deflagração de uma operação da PF que cumpriu mandado de prisão preventiva contra o parlamentar.

Cassação em paralelo à manutenção da prisão

A cassação de Chiquinho via representação no Conselho de Ética tramita em paralelo ao aval da Casa quanto à prisão preventiva do deputado, e uma possibilidade não exclui a outra.

A prisão preventiva de um membro da Câmara precisa ser autorizada via Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e, depois, por referendo de todo o plenário, com ao menos 257 votos pela manutenção da prisão. A CCJ ainda debate o parecer de Darci de Matos (PSD-SC), favorável à manutenção da prisão.

Fonte: Externa

COMENTÁRIOS

WORDPRESS: 0
DISQUS: 0