Moraes é aprovado professor de Direito Eleitoral da USP com tese sobre populismo digital

CasaNotícias

Moraes é aprovado professor de Direito Eleitoral da USP com tese sobre populismo digital

Jet ski e stand up paddle ao lado da Serra da Cantareira? Veja as opções em Mairiporã
Yuri Alberto revela busca por ajuda psicológica após ter sido chamado de burro por Mano Menezes
Tarcísio cria vacina política e tem apoio do mercado no prazo para venda de ações da Sabesp

Com uma tese sobre a instrumentalização das redes sociais pela extrema-direita, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi aprovado nesta sexta-feira, 12, no concurso de professor titular na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Ele concorreu como candidato único na área de Direito Eleitoral e recebeu notas 9,5 e 10 da banca. A defesa ocorreu no salão nobre da Faculdade do Largo do São Francisco, onde o ministro se formou em Direito. O resultado foi anunciado sob aplausos após seis horas de arguição.

Participaram da banca os professores Flávio Yarshell, de Direito Processual; Celso Lafer, docente aposentado; Marta Arretche, do departamento de Ciência Política da USP; Ana Paula de Barcellos, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj); e Carlos José Vidal Prado, da Universidad Nacional de Educación a Distancia, na Espanha.

Ministro foi aprovado professor titular do departamento de Direito Eleitoral da USP. Foto: @faculdade_de_direito_da_usp via Instagram

A tese do ministro foi intitulada como “Direito Eleitoral e o novo populismo digital extremista: liberdade de escolha do eleitor e a promoção da democracia”. O trabalho foi apresentado como requisito parcial para a participação no concurso.

Alexandre de Moraes é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O trabalho reflete a experiência do ministro, que vem defendendo que a Justiça Eleitoral entrou na mira da extrema-direita no Brasil porque tem a atribuição de organizar as eleições.

Uma das conclusões da tese é que extremistas têm se valido das redes sociais para espalhar desinformação, notícias falsas e discursos de ódio em uma estratégia coordenada de ataques à democracia.

O ministro também defende a responsabilização solidária das plataformas por conteúdos antidemocráticos, a grande polêmica que travou o PL das Fake News.

Fonte: Externa