Na noite de quarta, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, participou da solenidade de posse do novo presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde, Gustavo Ribeiro, em Brasília. Ao discursar, Pacheco tratou de um dos temas mais sensíveis ao setor, as fraudes. Para o senador, esse tipo de crime faz parte da cultura brasileira e é preciso combatê-lo com assertividade.
“A fraude não está só neste setor (saúde suplementar). Os setores sofrem com criminalidade, clandestinidade e marginalidade. Não é um problema de ausência de lei, por vezes é próprio de um problema cultural, educacional, de deficiências das instituições e da lei”, disse Pacheco.
Um dos desafios da saúde suplementar é o equilíbrio do setor, que acumula perdas superiores a 20 bilhões de reais entre 2021 e 2023. As fraudes em pedidos de reembolso, o uso indevido da identidade de beneficiários e a alta judicialização são parte considerável do problema. Na contramão, o número de segurados aumentou, chegando a 51 milhões de brasileiros.
Repleta de autoridades, a cerimônia reuniu o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ministros como Ricardo Lewandowski (Justiça), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Gilmar Mendes e Dias Toffoli (STF), além de senadores, deputados, o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Paulo Rebello, representantes do Conselho Nacional de Justiça, das operadoras de saúde e entidades médicas.